sábado, 25 de outubro de 2008

Como...

A verdade é que a faculdade terá sempre muito a ganhar, principalmente os alunos, desde que para isso estejam unidos. E é com esse motivo que este movimento foi criado, de modo a atentar para os problemas que vão surgindo e unir os alunos de modo a combater os mesmos.
A Associação de Estudantes é o representante institucional dos alunos e deve por isso os seus representantes nunca cair numa desmotivação perante a apatia de certas actividades que possam ter sido ou venham a ser desenvolvidas.

As actividades devem centrar-se numa base de maior integração entre os diferentes alunos de cada ano.

As propostas para actividades deverão sempre incitar a que os alunos sejam mais activos e mais integrados na Faculdade.

Concordamos também que muitas das actividades que possam ser desenvolvidas não precisem de contar com o apoio de recursos económicos do Instituto Português da Juventude para que sejam realizados.

Partindo do departamento cultural que o Nuno referiu no comentário, a que pertence, pensamos que a organização de viagens como tem sido feita teria ainda mais a ganhar se organizassem conjuntos de pequenos grupos a visitas a ateliers, que decerto muitos arquitectos acederiam, e provocassem interactividade com os mesmos, com a organização de conversas informais. No principal ficará sempre a falta da organização de um encontro nacional de arquitectura. Acreditamos que toda a faculdade estaria bastante receptiva a isto e que a adesão dos alunos ultrapassaria qualquer expectativa. Uma organização de um evento que envolvesse faculdades do país inteiro para que fossem desenvolvidos temas em diferentes áreas, atentado na multidisciplinaridade necessária nos tempos actuais.
Multidisciplinaridade leva-nos ainda aos projectos Lidera. Poder-se-ia fazer uma organização de um dossier de análise sobre as propostas possibilitando o encontro de pontos semelhantes em diferentes projectos. Estes pontos em comum serviam de ponto de partida para a organização de actividades em conjunto com diferentes grupos, que decerto os elementos teriam muito interesse. O conjunto de opções de desenvolvimento de actividades, principalmente desenvolvidas por alunos da nossa faculdade, traria grande adesão, inclusivamente de outras faculdades, e possibilitaria a atracção de parceiros económicos para o desenvolvimento das mesmas.
A publicação das mesmas seria também muito interessante!

E aproveitando, o tema de adesão às actividades como maior dificuldade, temos o torneio de futebol em que aderiram no passado torneio cerca de 60 a 70 alunos. A divulgação do torneio deverá inserir-se no site da Associação, que deverá urgentemente de se actualizar. O torneio terá com facilidade 100 alunos que adiram, caso o torneio não sejam apenas uns joguitos às quartas de tarde em que o resultado nem se sabe se é 1-0 ou 15-0. Deveria ser criada uma estrutura desportiva mais interessante e competitiva associada com parceiros económicos como várias marcas desportivas e não só. E isto é bem mais fácil do que parece à primeira vista. E deverá ser feito já para o próximo torneio estas alterações. Será também muito mais interessante a fase final do torneio integrar equipas de torneios de futebol vencedoras em outras faculdades, como por exemplo de arquitectura.

E como foi dito já anteriormente, o site deverá ser actualizado. E para isso ainda lhe falta muita informação, e deverá estar sempre disponível para que os representantes da AE o actualizem. Acreditem que o interesse crescerá.
Já que falamos em informação e actualização deveria ser criado um jornal em que os participantes de cada edição nunca fossem os mesmos 2vezes consecutivas e permitir a integração e participação de alunos de diferentes anos na organização em actividades como estas desenvolvidas pela AE. Teríamos assim uma aproximação mais directa a todos os alunos, permitindo uma comunidade muito mais informada!

De informação para a livraria, deveria esta tornar-se mais activa. Deveria também estar a par dos livros pedidos pelas unidades curriculares de modo a que estejam disponíveis quando exigidos e seja possível passar os 20% de desconto, que é possível.

E visto o post estar a tornar-se bastante extenso, e já bastante sintetizado, cortando algumas ideias, finalizámos no pedagógico.
A informação do processo Bolonha nesta fase de transição deverá estar sempre disponível o responsável para o esclarecimento e caso seja necessário organizar reuniões como foi feita esta semana que passou para o 5ºano, neste caso sobre a dissertação.
Deverá haver um contacto constante com os representantes de cada ano e ainda os delegados de turma para que os problemas que venham surgindo sejam discutidos, como é o exemplo da ocupação das salas, os horários dos diferentes espaços pouco adequados para os alunos e a cantina, e possam ser integrados nos tópicos a discutir em assembleias-gerais.

Para que os alunos se tornem mais activos, mais atentos aos problemas e mais unidos na resposta aos mesmos é necessário criar uma estrutura possível para isso, que acontece muito facilmente com uma AE predisposta a isso. Predisposta a ultrapassar qualquer apatia e não culpando os alunos pelo desinteresse mas sim numa procura sobre os elementos de atracção dos mesmos.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Afinal...

Depois de tantas criticas e dúvidas acerca dos objectivos que o Movimento FAUP poderia fazer, eis que se dissipam.

Uma semana após a criação do mesmo, a Associação, que pelos vistes tornou-se no tema privilegiado deste blog, marcou a mesma com o lançamento de diversas actividades nada recreativas. As aulas de apoio dos alunos do 4º ano aos do 3º, que nos surgem algumas dúvidas quanto ao resultado, é com certeza uma boa iniciativa, a equipa de voleibol, esquecida, volta, e a realização da 2ªfeira.

Nunca antes três actividades organizadas pela AEFAUP tinham saído simultaneamente e de tal importância. Realça-se das actividades já realizadas, o torneio de futebol, que não chegou a ser finalizado, os concursos para a queima, o novo espaço por cima do bar e as viagens (ex: Zumthor ou Madrid). A Associação duplica quase o número de actividades realizadas neste último mês de mandato em relação ao ano todo.

Surgem no entanto algumas dúvidas acerca das mesmas.

Nas aulas de apoio de cad de alunos do 4º ao 3º surgem dúvidas quanto à operatividade do mesmo. A contratação de uma ou duas pessoas qualificadas com uma aula de apoio por semana seria o mais indicado. Quanto aos recursos económicos, não seria o problema, visto as actividades realizadas da AE até agora não terem implicado custos que possam ter causado uma descida na conta bancária da AE. A não ser que um relatório de contas nos traga surpresas.

A equipa de voleibol surge como uma desculpa por se terem esquecido da mesma durante o ano todo (quase todo) e abrem as inscrições para uma nova equipa. É também uma tentativa de o departamento desportivo tentar apagar da memória os maus resultados de um torneio fracassado realizado este ano. Surpresa é, quando o desportivo em desespero lança esta actividade que não poderá fazer muito, visto sair no final do ano. Isto afinal é um “faz de conta que fiz...”

A 2ªFeira surge do departamento mais activo da AE. As instalações. Continuam o bom trabalho. Nada a dizer.

Quanto a estas actividades apressadas para a sua realização, fica ainda a faltar muito para um cumprimento de um programa extenso e pouco realista.

domingo, 19 de outubro de 2008

As dúvidas que vão aparecendo

Depois de colarmos cartazes para chamar atenção aos problemas que os alunos vão enfrentando surgem textos de um ou outro aluno que nos deixam a pensar.
Será que gostam do que se está a passar ou habituaram-se?
Outro problema é a Associação pensar que nos estamos a movimentar contra eles. Será que se sentiram pressionados a fazer alguma coisa? Pois, é que o devem mesmo fazer. Para fazerem de conta também que se mostraram activos. E atenção! Já vêem lista a surgirem contra eles!

Para esclarecimentos a certas pessoas que se vão dando ao trabalho (?) de deturpar qualquer assunto, decidimos dar o destaque merecido ao aluno Ernesto Cardoso que comentou o primeiro post! Mais... ele até fala do movimento no seu blog várias vezes. Tem sido um divertimento enorme. Visitem! Nós gostámos.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

O anormal passa a normal

Aula Construção - Sala Plana

Aula História - Auditório da Biblioteca (se o átrio também contar).

sábado, 11 de outubro de 2008

Movimento FAUP

O Movimento FAUP foi criado por alunos da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto.

Sabendo que a FAUP é um estabelecimento de ensino reconhecido, de qualidade de topo europeu, também os alunos o são, ou o deveriam ser.

Deveriam sê-lo se também houvesse condições para que tal acontecesse.

Havendo uma associação de estudantes que além do que algumas festas pouco ou nada faz, a posição dos alunos aparece como o elo mais fraco e aquele em que as dificuldades mais pesam.

O crescimento europeu do número de arquitectos por 1000 pessoas (ver artigo) é um bom exemplo da área prestigiante que é a arquitectura e que leva tantas pessoas a procura-la. No entanto é preocupante em como acumular essas pessoas em estabelecimentos de ensino. Ganham as privadas, e ganham muito!

No entanto a FAUP parece querer absorver grande parte dos alunos e até me assusta que isto pareça a máquina de formar (?) arquitectos como existe em outras faculdades (não tirando o crédito a certos alunos que conseguem ter sucesso)

Uma faculdade que tem condições (muito boas) para 600/700 alunos não pode querer oferecer as mesmas condições a 1200 alunos. Será mesmo o ensino importante? Ou a máquina já está a funcionar?

Esperemos bem que não, e que aquelas aulas de História em que parte dos alunos têm de assistir à aula da parte de fora da sala (se aquilo forem mesmo aulas, visto não se ouvir nem ver nada); as aulas de construção em que metade dos alunos têm de se sentar no chão (!) e metade deles nem os slides conseguem ver, e que as aulas teóricas de Desenho não tenham acesso a um videoprojector, tenham sido casos esporádicos (serão?) de um inicio de ano conturbado.

Mas o que serve neste caso é que não acreditamos que o culpado possa ser sempre Bolonha. Já chega de culparem de todos os problemas o processo de Bolonha!

Como podem assistir 180 alunos a uma aula numa sala que foi projectada para pouco mais de 100 alunos?

Mas como os alunos são a parte frágil, e mais frágeis ainda porque não estão todos unidos, o Movimento FAUP é o “toca a reunir” desses mesmos alunos.

Se há alunos (e que alunos) com grande vontade de aprender e com grande vontade de Fazer (como são os casos dos alunos inseridos no projecto Lidera) porque não mostrar a nossa posição, porque não podermos pelo menos consciencializar as pessoas para certos problemas como estes que se vão fazendo sentir?

Pertenceste tu também ao movimento? FAZ